E
saberá que não existo
Tente
me ver de outra forma
E
saberá que não existo
Me
veja como um poeta jovem
Daqueles
que lutam por anarquia
Pense
que sento em uma cadeira,
Acendo
um cigarro e deixo a fumaça falar por mim
E
assim verás que não existo
Ou
me interprete como um 'riquinho' arrombado
Que
escreve sobre o mar e a lua
Para
sua amada plebeia
E
todos sabemos que eu não existo
Existir
é para os fracos
Os
transeuntes existem
O
seu professor de biologia existe
Mas
pessoas como nós
Nunca
irão existir
Nós
apenas vamos viver
Sem
um termo idiota para nos descrever
Não
sou poeta, escritor nem nada disso
Os
melhores escritores não existiam
Eles
eram vivos, coisa que muitos acham que são
Mas
só é vivo de verdade, quem já teve medo de existir.
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