segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Concreto!


Concreto! Tudo que eu vejo
é feito de concreto
Até alguns beijos
até alguns afetos

Eu não quero morrer aqui
no meio das putas, alcoólatras e drogados
Me leve de junto a ti
Para Paris, Roma ou Stalingrado

Não quero ter a rotina dos automóveis
Ser robô da minha necessidade capitalista
Buscar dinheiro, móveis e imóveis.
Prefiro morrer espatifado na pista.

Entendes o que estou falando?
Nós somos fodas demais, não vagabundos
Não nascemos para ver o mundo girando
Mas sim para girarmos o mundo.

 Nota do autor: poema feito como crítica a monotonia da vida urbana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Concreto!

Concreto! Tudo que eu vejo é feito de concreto Até alguns beijos até alguns afetos Eu não quero morrer aqui no...