sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Prédio

Os impulsos alucinados
Causam pulsos cortados
Os remédios não evitam lampejos
E os prédios são tudo o que eu vejo

E quando eu estiver no parapeito
Repensando qualidades e defeitos
Pensarei em você, pensarei nela
Ela que amei e me deixou sequelas

Mas será que meu amor por você
Fará eu me arrepender
De ter subido no prédio mais alto?
Só irei saber quando estiver no ato.




Nota do autor: este poema foi criado durante uma crise existencial. Nos versos, questiono a possibilidade de eu me arrepender de tentar suicídio pelo fato de eu amar alguém. A resposta no poema é inconclusiva, mas eu explico: Sim.

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